Exmº Senhores (as) Delegados (as)
Fomos hoje confrontados com um comunicado da Direcção da APAOMA que pelo seu teor nos merece os seguintes comentários:
Refere esta organização de classe que é patrocinadora de uma candidatura ao Conselho de Arbitragem da FAP protagonizada pelo Sr. António Marreiros.
Estranhamos esta tomada de posição na medida que essa organização, que se saiba, não efectuou qualquer Assembleia Geral para consultar os seus associados numa matéria tão importante.
Nenhuma outra organização que tem assento na Assembleia Geral o fez, nomeadamente a ANCANP, AJAP e ATAP.
Faz esta Associação considerações acerca da candidatura de António Goulão que são inverdadeiras e demonstram que querem enveredar por caminhos que não são os nossos, talvez ainda lembrados de como conseguiram vencer o acto eleitoral de há quatros anos atrás.
Nunca ninguém leu ou ouviu da candidatura de António Goulão alguma “colagem” à candidatura do Dr. Ulisses Pereira.
Lemos sim, no manifesto de intenções do Sr. António Marreiros e no próprio comunicado da APAOMA, uma desesperada “colagem” aquela candidatura, quando o Dr. Ulisses Pereira deixou bem claro que não apresentaria nenhuma lista nem tomaria qualquer posição de apoio a nenhuma candidatura, posição essa que se tem mantido fiel, como seria de esperar.
Tão desesperada posição deve ter a ver com o facto do Sr. António Marreiros ter protagonizado inúmeros jantares de apoio à candidatura do Dr. António Salvador contra o Dr. Ulisses Pereira nas últimas eleições intercalares.
Todos sabemos que na hipotética vitória da candidatura do Sr. António Marreiros a Direcção da FAP teria tudo menos cooperação e lealdade.
Há quatro anos após ser “eleito” presidente da APAOMA, António Trinca dava uma entrevista que dizia:
“
A renovação da APAOMA parece uma prioridade, bem como do andebol em geral, onde existe a urgente necessidade de surgirem novas ideias, novos protagonistas e acima de tudo novas mentalidades.”
Nesta altura António Trinca defendia novas mentalidades e novas ideias, porquê?
Porque a anterior direção da APAOMA não as tinha?
Pois o Sr. António Marreiros era o Vice-Presidente da direção e o Sr. Jorge Gil Presidente da Assembleia Geral.
“
O nosso mandato, o primeiro de 4 anos na APAOMA, terá como linha de rumo a união da classe e a contribuição para o desenvolvimento do andebol”
O que quer dizer que a anterior direcção da APAOMA, onde António Marreiros era vice-Presidente não o conseguiu –
Agora apoia-o para gerir o Conselho de Arbitragem.
-
Onde estiveram os dirigentes da Apaoma nestes últimos quatro anos de mandato?
- Que acções e diligências fizeram em defesa dos árbitros e oficiais de mesa?-
Quando realizaram as Assembleias Gerais de prestação e aprovação das contas?
- Porque não diz que tinha participação assídua nas reuniões do Conselho de Arbitragem a convite do Presidente do CA?
- Quem representam estes senhores?É evidente que os árbitros e oficiais de mesa não se sentem representados por uma organização que lhes virou as costas mal foi “eleita”.
Ainda se lembram do programa com que se apresentaram a sufrágio? Que medidas concretizaram? Nós dizemos: NENHUMA!
Neste momento existe uma candidatura às eleições para o Conselho de Arbitragem da FAP, a de António Goulão, pessoa respeitada, credível e prestigiada a nível nacional e internacional, como atesta a sua nomeação como membro efectivo do Techinal Refereeing Committe da EHF, organização da EHF equiparada ao Conselho de Arbitragem em Portugal.
Com António Goulão está uma equipa coesa, composta por homens da arbitragem, com trabalho efectuado ao longo de muitos anos nos mais variados sectores da modalidade.
Homens que não viraram as costas à modalidade quando acabaram as suas carreira de árbitros.
Existe também uma hipotética candidatura do Sr. António Marreiros, que até esta data não foi concretizada, cuja equipa é composta por pessoas que estão afastados da modalidade há mais de seis anos.
Que prestigio e credibilidade terá esta equipa junto dos agentes da modalidade a nível nacional e internacional, nomeadamente da EHF e IHF?
A candidatura de António Goulão não se apresenta com falsas promessas ou projectos megalómanos, mas com ideias simples e exequíveis, com um lema: “Mais e melhores árbitros”
O Conselho de Arbitragem não é nenhuma organização de classe, mas sim uma organização de gestão da arbitragem nacional, pelo que deve promover:
Uma eficaz formação dos quadros de arbitragem no sentido de os dotar das melhores capacidades e condições para actuarem nos diversos jogos.
Melhorar o sistema de avaliação de desempenho com a introdução de novos sistemas de comunicação e avaliação adequados à realidade Nacional e Internacional.
Criar um grupo de tutores a nível nacional tendo em vista o acompanhamento dos jovens árbitros, contribuindo desta forma para a sua evolução.
No caso da candidatura de António Goulão sair vitoriosa é sua intenção:
Auscultar os árbitros e oficiais de mesa no sentido de ouvir as suas sugestões e dificuldades.
Reunir com todas as Associações Regionais no sentido de auscultar quais os seus problemas e sugestões para o desenvolvimento e para a captação de novos valores para a arbitragem;
Reunir com a AJAP e ATAP para recolher sugestões sobre o desenvolvimento da arbitragem em Portugal;
Reunir com a ANCANP e com os clubes da PO 01 no sentido de recolhermos as suas opiniões sobre o estado da arbitragem em Portugal e quais as sugestões para o desenvolvimento da mesma.
Por último, reafirmar que a candidatura de António Goulão não é feita contra ninguém mas sim ao serviço da modalidade de todos nós – O Andebol.
Para concretizarmos este projecto, precisamos do apoio massivo de todos, no sentido de elegermos a nossa equipa na totalidade.
CONTAMOS CONSIGO, PORQUE PODE CONTAR CONNOSCO EM PROL DO ANDEBOL!
António Goulão